Saiu da prisão neste sábado (7) o caminhoneiro Cleber Moreira de Souza, de 48 anos, que se envolveu em um acidente que resultou na morte de sete pessoas em Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, na segunda-feira (2). Ele pagou fiança no valor de R$ 12 mil.
Na quarta (4), a Justiça havia estipulado fiança de R$ 36,6 mil, mas o advogado de defesa, Antônio Marcos Aguiar, pediu reconsideração do valor alegando que o motorista não tinha condições de pagar, já que não trabalha com carteira assinada e possui renda mensal abaixo de R$ 3 mil.
O alvará de soltura, junto ao direito de liberdade provisória, foi expedido neste sábado e assinado pelo magistrado Renato Cigerza.
O documento determina que Souza deverá comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado no Paraná e, também, não poderá mudar de endereço sem prévia comunicação ao juízo.
O homem mora em Caarapó, no Mato Grosso do Sul.
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Foto: Ponto da Notícia |
O acidente
O acidente aconteceu na PRC-467, próximo ao distrito de Iguiporã, no interior de Marechal Cândido Rondon. O ônibus saiu da pista e parou em uma região de mata.
A batida envolveu o caminhão conduzido por Cleber e um ônibus da Secretaria Municipal de Saúde de Pato Bragado, também no oeste do estado.
A ocorrência mobilizou equipes do Samu, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Rodoviária e frota municipal.
Sete pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas, duas delas em estado grave.A polícia começou a investigar o caso e desconfiou do envolvimento de um caminhão com milho no acidente após encontrar cerca de 1,5 mil quilos da carga espalhados pela pista e dentro do ônibus.
Cleber foi preso na data do acidente, de forma preventiva, após ter fugido do local, de acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE).
Segundo a PRE, ele já havia descarregado a carga de milho e seguia para Mato Grosso do Sul com um lote de pedras.
Em depoimento ele afirmou que lembrava de ter visto uma luz vindo na direção dele enquanto fazia uma manobra para desviar de um caminhão carregado de porcos, mas disse que não achou que tinha batido no veículo. Ele afirmou, também, que não tinha identificado que a luz era de um ônibus.
A Polícia Civil informou que segue as investigações para apurar as causas do acidente. Os corpos das sete vítimas do acidente foram enterrados na terça (3), em Pato Bragado.
Com informações do G1 Paraná
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