O advogado de defesa Antonio Marcos de Aguiar, entrou com o pedido de liberdade provisória do caminhoneiro acusado de provocar o acidente com o micro-ônibus da Secretaria Municipal de Saúde de Pato Bragado, na segunda-feira (2), que deixou sete pessoas mortas e 13 feridas, sendo duas com gravidade.
Ele foi acusado de ser o caminhoneiro responsável pelo acidente, contudo, em depoimento inicial, o motorista disse que desconhecia o acidente, e por isso justifica que não fugiu do local.
O juiz criminal de Marechal Cândido Rondon, Clairton Mario Spinassi, atendeu ao pedido, mas arbitrou fiança em R$ 36.360,00 para que o acusado seja solto.
Defesa vai recorrer
A defesa vai recorrer, porque o motorista não teria condições de pagar o valor e, por outro lado, ele preenche todos os requisitos para responder em liberdade.
“Diante da decisão do magistrado, a qual primeiramente tem que ser respeitada, a defesa está pedindo a reconsideração da fiança, solicitando a redução máxima até dois terços se assim o juiz entender, porque o meu cliente não tem condições de pagar esse valor [R$ 36.360,00], até porque ele é caminhoneiro assalariado e ganha em média de R$ 2.500,00 a R$ 3.500,00 por mês”, explica o advogado.
De acordo com a defesa, o motorista preenche todos os requisitos para ser solto.
“Então nós vamos fazer esse pedido ainda pela manhã e esperamos que tanto o ministério público quanto o judiciário se manifestem, no dia de hoje (4) ainda se for possível; e depois vou passar para a família que vai ver se tem condições de pagar”, salienta o advogado.
Em investigação
O caso segue sendo investigado pela Policia Civil de Marechal Rondon e conforme o delegado Rodrigo Baptista Santos, diligências importantes aconteceram ontem (3) e hoje (4) pela manhã.
O delegado adianta também que uma vítima do acidente foi ouvida nesta quarta-feira, contudo, informações ainda não podem ser liberadas.
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Foto: Divulgação/Portal 24 |
Por Portal 24
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